quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Capítulo 43 ~ O Mistério da Batata

Várias pessoas costumam criticar Moulin Rouge. A maior parte delas justifica a aversão dizendo que é um filme viajado, louco e cheio de partes incompreensíveis ridículas, como aquela em que todos se unem numa música estranha para convencer o duque da maravilha do espetáculo espetacular. Já a menor parte dessas pessoas afirma achar o filme uma bosta porque simplesmente odeia musicais. Realmente, existem alguns musicais insuportáveis, até para mim. Aqueles em que o personagem se encontra nas situações mais deprimentes e, mesmo assim, tem ânimo para cantar numa voz feliz: e ago-ora, estou na me-erda e isso ééé uma grande porcari-i-a – estou dando um exemplo, logicamente.

Mas, não Moulin Rouge.

Há três anos, estava sentada calmamente neste mesmo sofá, viajando nos pensamentos. Me lembro bem da Lua, pois era para ela que eu olhava. Também me lembro de estar me sentindo um tanto sozinha, sentindo falta de alguém. Não que isso fosse uma novidade, naquela época eu constantemente sentia falta de alguém. Talvez eu estivesse pensando na minha mãe. Ou, melhor dizendo, estivesse pensando em uma mãe qualquer. Pelo menos, é o que suspeito – que o indivíduo misterioso fosse, no fim das contas, a figura materna que nunca tive.

Não importa.

O fato é que essa pessoa, seja quem fosse, me fazia falta. Uma falta imensa e, no momento em que Nara irrompeu pela porta de casa e subiu a escada pulando vários degraus de uma só vez, eu estava a ponto de dormir. Esperava que, dormindo, conseguisse acabar com a ausência. Esperava que a pessoa me visitasse. Porque ela costumava fazer isso. Por várias vezes acordei de um sonho sorrindo, tudo porque ela estava nele, com sua presença estranha. Sem um rosto, sem um nome, mas sempre por perto, me tocando. Me aninhando num abraço. Brincando com meus fios de cabelo. Beijando meu rosto com seus lábios cheios de saudade. Saudade de algo que nunca aconteceu.

Então, Nara chega com uma caixa numa mão e um saco de batatas-fritas na outra.

Moulin Rouge” ela diz “precisamos assistir. Agora”.

Confesso que, inicialmente, não me interessei muito. Pensei ser mais um daqueles filmes água-com-açucar românticos com que Nara costumava se encantar. Ainda mais por ser musical. Não que eu não goste deles, eu adoro música, principalmente as que envolvem minha própria voz. Mas a maioria – se não todos – os que eu havia assistido até ali, não eram grande coisa. Ou eram bons, mas não o suficiente para me tirar mais do que um “legal mesmo” ao final do filme.

Não preciso dizer o quanto foi diferente com Moulin Rouge. Isso nem é uma coisa fácil. Mas vou tentar mesmo assim: foi como se o filme tivesse substituído alguma parte que faltava e me levou para bem perto da pessoa que eu estava esperando há pouco tempo. Me fez acordar, me deu algo pelo que torcer, me deu um motivo para pensar no amor. E o principal e o mais chocante: me fez chorar.

Nós assistimos três vezes seguidas. Na primeira, eu entrei em choque, fiquei pasma, com os olhos cheios de lágrimas. Não queria acreditar. Na vez seguinte, fiquei muda do início ao fim, mal conseguindo ver as cenas. E, na terceira vez, chorei. Chorei mesmo, de escorrer lágrima e soluçar. Enquanto eu unia voz com Ewan McGregor ou Nicole Kidman, parecia sentir tudo o que seus personagens estavam sentindo. E chorei como nunca na minha vida.

Após esse dia, sempre que Nara fica sabendo que pretendo assistir o filme, ela faz o possível para estar junto. Porque diz que me ver cantando as músicas de Moulin Rouge é uma das melhores coisas que alguém pode ter o privilégio de presenciar.

Vai entender. Na verdade, a única coisa que eu faço é… cantar. E canto como se a história fosse comigo. Nunca me vi como uma pessoa com imaginação fértil, mas confesso que quando vejo Moulin Rouge, minha cabeça vira tanto que eu sinto a situação como se fosse comigo. E quase me convenço disso. O amor representado por eles é tão forte e triste que eu sinto em mim mesma, desejando nunca ter de passar pela mesma coisa.

E, ainda assim, sempre com a sensação de que vou.

Bom, enfim. Expliquei tudo isso só para tornar a minha situação atual um pouco menos chocante e eliminar a chance de alguém levar um susto sem tamanho. Porque, se alguém subir subitamente essa escada, com certeza vai berrar de medo.

A menos que o alguém em questão seja Lise, que se limitou a arregalar os olhos e fixá-los em mim, com sua natural expressão de mau-humor e um enorme ponto de interrogação pairando no ar.

Não sem motivo. As pessoas mais centradas, no caso, ela, conseguem manter o rosto impassível ao se deparar com uma garota descabelada encolhida num sofá coberto por fragmentos de batatas fritas, enquanto, com o rosto metido num edredom velho cheio de retalhos, canta em lágrimas o quanto o mundo é bonito agora que a pessoa amada está no mundo.

É.

Pensa só no meu desespero quando percebi sua excelentíssima presença me encarando. Eu já achava muito que Nara visse essa cena ridícula. Para minha sorte, ela estava com mais sobrecarga de irritação do que hoje à tarde e, por isso, nem se incomodou com a visão. Apenas balançou a cabeça e sentou bem no meio do sofá, entre Nara e eu, com sua impressionante cara de incômodo profundo. Inicialmente, pensei que o incômodo fosse eu, mas depois percebi que seus pensamentos estavam longe. A cada cinco segundos, ela franzia o cenho, bufava e olhava para o relógio na parede.

— Aconteceu alguma coisa, Lise? – perguntei de forma muito cautelosa, uns três minutos depois dela se sentar.

Não obtive resposta. Ela só balançou a cabeça e fez um sinal estranho com as mãos, como se dissesse que falaria depois. Dei-me por vencida e passei a comentar com Nara meu desesperado desejo por mais batatas fritas. Estava quase conseguindo convencê-la a sair para comprar quando o telefone tocou e, com muito custo e coragem, levantei para atender.

— Hã – disse, sem muito entusiasmo.

— Lune? – uma voz masculina soou do outro lado da linha, mas logo na primeira sílaba minha esperança se quebrou. Eu seria capaz de reconhecer a voz de Luan num pigarro e, absolutamente, uma sílaba foi o suficiente para eu ter certeza de que não era ele.

— E se for? – a falta de entusiasmo continuava.

— Oi, aqui é o Phillip. Sabe, o Phil.

— Ahã, oi, Phil.

Ele estava interrompendo meu filme e, além disso, minha petição por batatas. Ele merecia uma atenção congelada.

— Bom… eu liguei para saber como você está.

— Bem.

— Está precisando de alguma coisa? Por que posso…

— Não, não, eu estou legal. Tirando a miséria de batatas fritas estou tranqüila.

— Batatas fritas? Eu posso…

— Não, sério, tudo bem.

(Silêncio).

— Hã… – ele prosseguiu – sei que pode ser uma coisa meio chata de se perguntar, mas é que eu realmente estou preocupado com você. Bom, de qualquer forma, se você não quiser, eu vou entender… eu estava pensando, amanhã a gente podia dar uma volta, sabe, depois da aula mesmo, aproveitar o final da tarde.

O cara não espera nem o defunto esfriar.

Certo. Realmente, foi um absurdo ele tentar uma investida assim logo de cara. Sem contar todas as mancadas que o pobre coitado já deu, todas as psicoses e coisa e tal. Mesmo assim… bom. Eu aceitei.

Sim! Foi estupidez!

Eu juro que não ia aceitar, estava quase desligando quando Nara e Lise pareceram se ligar do assunto do telefonema e começaram a me mandar sinais incompreensíveis. Disse para Phil retornar a ligação dali a uns cinco minutos e, depois de ordens intolerantes de Lise – praticamente gritadas, sabe-se lá por que, alguém poderia ouvi-las de cima do Everest – fui convencida a aceitar. Afinal, era só um passeio à luz do pôr-do-sol.

“Aceite! Vamos! Ele é louco por você!”, a pequena dizia. Eu olhava desamparada para Nara, que apenas dizia “seria bom ter por perto um cara que se importa, só para variar”. Eu tentei rebater, lembrando-as de que Luan se importava. Afinal, ele veio me procurar.

Passei todos os cinco minutos considerando os argumentos delas. Eu não queria aceitar, ou, pelo menos, essa era a única consideração clara na minha cabeça. Havia muitas outras, mas todas confusas. Construções lógicas que ainda não estavam prontas. Sabe como é, meus neurônios são lentos, com certeza qualquer coisa mais elaborada levaria tempo para ficar nítida. Mas, mesmo lotada de raciocínios turvos, algo foi se montando e algumas pecinhas foram se encaixando até que considerei a possibilidade de concordar com as meninas. Não consigo explicar qual fator foi responsável por esse progresso, pelo menos por enquanto, mas asseguro que era bastante razoável.

Por isso disse sim, mesmo insegura ainda, já que não estou acostumada a pensar. Sempre acreditei ter uma natureza intuitiva. Sempre optei pelas alternativas certas, não lógicas.

E, bem, veja aonde vim parar. Num sofá, chorando e me entupindo de fritura.

Por esse motivo quis uma vez na vida arriscar a fazer algo lógico. Afinal, os seres humanos são famosos por isso. Por pensar. E que a voz irritante do meu subconsciente vá dormir, sem se esquecer de antes jogar os não faça isso, não faça isso na privada e dar descarga.

Que tipo.

Seria um eufemismo dizer que Phil ficou feliz com minha decisão final. Por que, para falar bem sério, ele entrou em êxtase – me desculpem os curiosos, eu gostaria de poder reproduzir a sua reação, mas as circunstâncias não contribuem. Ele pareceu não acreditar, ficou perguntando “é sério? É sério mesmo?” o tempo todo, isso sem contar a respiração eufórica. É bom ver alguém ficar assim só por poder estar em minha companhia. Coisa que, vale ressaltar, Luan nunca fez.

Ah, qual é o meu problema? Ele não precisa demonstrar nada. Não é culpa dele se desenvolvi um tipo de dependência. Me sinto ridícula por tentar culpá-lo de algo. Por isso, não quero me forçar a pensar no meu passeio com Phil como um tipo de vingança. Porque não é. Luan não merece vingança. Aliás, não só isso. Para ser uma vingança, ele precisaria gostar de mim.

Acho que, sob esse prisma, eu adoraria poder me vingar. Infelizmente, não há pré-requisitos suficientes.

Mas, vamos esquecer isso. Como eu disse, não existe vingança. Até porque, seria cruel. Com Phil. Ele estava sendo sincero. Está preocupado comigo. E não duvido nada que, amanhã, faça o possível para me fazer sentir melhor.

É um sujeito estranho, psicótico, louco. Mas eu gosto dele.

Quem sabe, lá no fundo, um dos motivos para eu ter aceitado foi esse. É um cara ótimo, eu posso ver isso. E se importa comigo. Depois da conversa de Nara, fiquei sem jeito de dispensar mais essa oportunidade. Um pouco de razão ela tem. Eu poderia valorizar mais as coisas que já estão ao meu alcance.

Eu achei que precisava fazer alguma coisa. Por isso aceitei.

Só não entendi muito bem a sensação de prazer de Lise. Ela pareceu satisfeitíssima com a novidade e começou a perguntar milhões de coisas sobre Phillip. Não me deixou em paz nem por um segundo, nem quando eu quis descer para conferir se a porta estava mesmo trancada, pois pensei ter ouvido o trinco abrir. Mandou Nara nessa difícil missão.

Sei lá.

Pensando por outro lado, depois de hoje, vê-la entusiasmada por conta da minha atitude pró-ativa não é algo tão incomum, acho.

… Ou… espera.

Não. Não, espera aí. Tem algo muito errado nessa história. Caiu a ficha. A maquininha voltou a funcionar. As roldanas do meu cérebro giraram.

Isso é desesperador. Humilhante.

Eu sei por que definitivamente aceitei o convite de Phil.

Não tem nada a ver com o papo de Nara. Nada a ver com a insistência de Lise. E também não tem a ver com Phil ser ou não um cara bacana, embora isso seja uma parcela. Bem pequena, mas é.

O problema é que… Phil está preocupado comigo, Nara está preocupada comigo, Lise se preocupou comigo…

E Luan também. E aí está o problema.

Ele veio me procurar. Para esclarecer as coisas. E isso só pode ter três explicações:

a) Ele veio atrás de mim porque não agüentava mais todo mundo insistindo e lutando pelo esclarecimento da situação, a fim de evitar o prolongamento do meu estado;

b) Ele veio atrás de mim porque sente algo pela minha pessoa e não quis que nada atrapalhasse nosso relacionamento ainda inexistente;

c) Ele veio atrás de mim porque ficou preocupado com o meu bem estar. Em outras palavras, sentiu pena.

Frente a todas as hipóteses, eu pisei na merda.

Porque, não importa qual das três teorias é a verdadeira, nas três Luan sabe. O que eu sinto.

Claro, nenhuma novidade, essa informação já tinha passeado diversas vezes entre meus neurônios. Se bobear até já dançou ciranda com eles. Eu já sabia. Mas ainda não tinha me dado conta do tamanho do problema.

Nunca me senti tão ridícula.

Não deveriam fazer isso. Phil, Nara, Lise, Luan. Ninguém deveria estar assim. Porque eu não deveria estar assim. Estou agindo como se tivesse sido traída. E não fui. Luan não é nada meu. Nada. E, depois de ter saído correndo daquela forma, cavei minha própria sepultura amorosa.

Fico me perguntando o que Luan estaria pensando de mim. Estaria pensando como sou idiota por levar esse tipo de coisa a sério? Talvez.

Cale a boca, Lune, “talvez”? “Talvez” é o tipo de resposta que se dá para quem pergunta se você tem apenas uma célula cerebral.

A resposta certa é: COM A MERDA DA ABSOLUTA CERTEZA.

Foi isso que me fez repensar a decisão e aceitar o convite de Phil. Quem passou horas e horas num sofá vendo Moulin Rouge e se entupindo de Coca-Cola/batatas fui eu. Não Luan. Eu fiz isso. Porque sou idiota. Porque não segui o que Lise disse. Preferi me recolher em uma dor que, desde o principio, reconhecia como incoerente. E, diante de tudo isso, percebi a necessidade de sair do poço. Quem sabe tentar restabelecer a minha auto-estima. Mostrar para todo mundo que não estou no chão, deprimida, arrasada, digna de preocupação. Mostrar para Chantal que eu ainda posso ser melhor do que ela.

O.k., estou me sentindo estranha.

Isso é tão… normal. Comum. Tão humano que não parece eu mesma.

Acho que preciso de um chá bem forte e umas pílulas calmantes.

Esqueça, alguém traga a morfina.

Já eram quase onze horas da noite quando decido assistir o filme pela última vez – hoje, obviamente – e descer para caçar uma bebida. Meu pai ainda não voltou e não tenho certeza de que voltará. Digamos que Lise foi muito eficiente. Sim, porque só pode ter sido ela a responsável por arrancar o pobre de casa. No mínimo bajulou a mãe para resolver o problema e convencê-lo a passar a noite fora.

O mistério é: se ele não voltou e não esteve em momento algum em casa, da onde veio o pacote de batatas fritas parado indefeso e inocente sobre a mesa da sala? Não havia batata alguma na última vez que desci.

Com certa dificuldade, quebrei a cabeça para tentar achar uma explicação para o mistério da batata. E, como facilmente se supõe, não consegui. Me conformei com a teoria de que, como não pus os pés nessa escada depois da chegada de Lise – pelo menos não de acordo com minha memória – ela poderia ter comprado, largado na primeira superfície e se esquecido de avisar.

Claro que há um furo nisso, pois Lise é do tipo que não se esquece de nada. Ainda mais depois dos meus insistentes pedidos por comida. A propósito, Lise também não faz é do tipo que traz comida para os outros. Porém, o sono e o cansaço não me permitiam pensar em muito mais, então peguei o saco e subi, pressionando-o contra meu peito como uma viciada em cocaína faria depois de uma semana sem ver um grama sequer na frente. Por hoje, vou me limitar a assistir meu filme e, com sorte, consigo pegar no sono ouvindo o Ewan McGregor cantar que o amor nos leva ao lugar ao qual pertencemos. Numa dessa, dormindo assim, consigo sonhar com aquela pessoa, que sempre visitava meu sono. Sonhar com seus braços me envolvendo e com seus dedos acariciando minhas bochechas.

Ou, não sei. Mesmo depois de tudo, não tenho certeza se é necessariamente ela que quero ver quando fechar os olhos. Desde que Luan assumiu o papel, os sorrisos ao acordar têm sido maiores. Com ele, tenho um olhar, um cheiro, um toque para reconhecer. Uma voz para ouvir. Mesmo que tudo só aconteça no meu próprio mundo.

Meu mundo. Às vezes, gostaria de permanecer nele. Às vezes acho que já estou. E, às vezes, acho que o deixei há muitos anos.

Engraçado como tudo fica acessível nos sonhos.

49 comentários:

  1. Cada vez melhor .. nao tem como parar de ler QUERO MAIS saiohisahois *_*

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  2. É agora que eu começo a me desesperar por achar que o Natal está tão longe.

    T_T

    TIAAAAAAAAAAAAAAAAA, EU SEI QUE NÃO VAI ADIANTAR PEDIR, MAS SÓ PRA NÃO PERDER O COSTUME, POSTA MAAAAISSSS???? T_____T

    Deu vontade de assistir Moulin Rouge.

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  3. POOOOOXA!!!QUERO MUITO TERMINAR D LER SEU LIVRO.É SIPLESMENTE D+.ENTREI OUTRO DIA NO SEU BLOG COMECEI A LER E FIGUEI MEEEEEEGA VICIADA.MAS É O ULTIMO CAP. Q VC VAI POSTAR NÉ?

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  4. Aline, eu to só no capítulo 6 (semaninhas ocupadas as que eu ando tendo -.-) mas eu to AMANDO (L
    Na boa, vou enfiar na cabeça da minha mãe a ideia de que eu preciso comprar seu livro ;D
    beeijo flor, tu escreve muuuuito bem *-*

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  5. cara Aline , vc é um genio *-*
    AMOOOOOOOOOOOOOOOO a sua históriaa , leio ela a bastante tempo. Desde a época que vc mandava por email. E, putz, vc é demais. Com toda certeza vou comprar o livro \\o

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  6. A-L-I-N-E posta mais pleaseeeeee
    to quase morrendo de curiosidade
    AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH
    oque vai acontecer com a Lune? e com o Luan?
    a Lise se mostrou uma fofa mesmoo *-*
    beijos continue o livrrooo

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  7. Ok, não me chame de Burro. Você posta os capítulos de seu livro aqui no blog. Você não corre risco de ser plagiada?

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  8. Na verdade não, meu livro está devidamente registrado na Biblioteca Nacional e tenho todos os direitos reservados sobre ele :)

    Qualquer um que copiar uma parte ou a obra integral vai sofrer (e perder) um belo processo judicial.

    :***

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  9. Aline, teu livro é muito, muito bom *-* Adorei, sério mesmo. Acabei de ler ele ontem e to assim, me roendo pela continuação.
    E sério, a literatura brasileira perde muito se você parar de escrever ;)
    beeijo querida :*

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  10. oi,adoro o que você escreve!!!
    e tbm queria que você participasse de um concurso do meu blog. gabikr.blogspot.com bjss

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  11. Oii,adorei seu livro!!Será que vc poderia mandar pra mim? Ameei de verdadee :)

    meu email é: kamila_scomparin@hotmail.com
    Obrigada,bjoos

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  12. Desculpa flor, não posso mandar, estou tentando publicá-lo!

    Mas obrigada por ter gostado!

    Beeeijos!

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  13. OO KEROMAISKEROMAISKEROMAIS!!!!
    Tipo, se naum pode mandar, puuubliiicaaa! eu quero uma copia autografadaaa!!!! PLEEEAAASEEE!!!!
    XD Quero descobrir o mistério da bataataa!!!
    Embora tenha minhas suposições. XD
    Ei eu vou te seguir no twitter oq? O meu eh LuísaXC XD

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  14. Caara, teu livro é muito bom mesmo. Achei ele no Anacronico, a Amanda tava indicando.

    Dude tô pra ficar doida pelo proximo cap. Tô esperando super ansiosa, escreve logo vaaai, por favor Quero saber o que vai acontecer com o Phill e o Luan ... MeuDeus o Luan tudo de boom, muito hoot.
    posta loooooogo
    bjo

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  15. Tipo, tu mora em curitiba, eu moro em Belém do Pará,como é que eu vou fazer pra comprar o teu livro ?
    ei já que tuu vai publicar vais parar de escrever no blog ????? Não deixa não tô mega curioosaaaaaaaaaa

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  16. Oii, então, respondendo:

    Eu tô esperando a resposta de uma editora, se ela não me responder até dezembro, vou fazer uma publicação independente e vender eu mesma. Então, provavelmente o esquema será por depósito bancário e eu envio o livro pelo correio. Só assim mesmo. Mas, vamos torcer, quem sabe eu tenho uma puta sorte e a editora aceita publicar meu livro? Aí você não vai precisar se preocupar com isso, porque vai poder comprar pelo site ou pelas livrarias.

    Quanto a parar de escrever no blog, infelizmente eu vou sim, como já tinha falado. Esse foi o último capítulo que vou disponibilizar, já que pretendo publicar. Mas, de qqr forma, logo logo vocês terão como ter o livro em mãos, então não vão ficar sem ler tudo, de forma alguma, é só esperar um pouquinho :)

    Beeeijos!

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  17. amei o livro.....
    tenho certeza que vaum publicar....e vc assim q publicarem eu vou ter o deleite de ter ele na minha prateleira para de eu leia qtas vezes eu puder....
    só vou ficar me remoendo aki p saber como vai continuar a história.....

    parabéns aline!!!! seu livro tá de mais.....

    ps: mesmo q seja o livro impresso diretamente por vc eu vou quer...com certeza....

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  18. amei o livro...e estou loka p adiquiri-lo...rrs

    super curiosa p saber a continuação da historia....

    Parabéns Aline seu livro ficou mtoooo bommm!!!!!

    pena q só vou saber do resto da história no ano q vem....

    :(

    bjs

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  19. Posta mais estou louca para ler a continuação !
    Quero ver como isso vai acabar !!
    Bjs

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  20. Aline, boa sorte pra ti. Torcondo pra dar tudo certo


    Beijos e parabéns

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  21. Já teve a resposta da editora ?
    To supeer ansiosa aqui !

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  22. Ai, ainda não :/
    Mas vamos torcer, gente, tocer/orar/rezar/mangingar que eu acho que vai dar certo!

    Beeijos :***

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  23. Quem acha que a Tia Velinski deveria postar qualquer coisinha mórbida e desinteressante levante a mão.

    \o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/.o.\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/

    (Alguém não levantou, vamô matá?)

    POSTA QUALQUER COISA, TIAAAAAAA!!!!!!!!!!!

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  24. \o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/

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  25. Se nenhuma editora aceitar o seu livro é porque são muito idiotas. Nunca desista de tentar vender. Eu já estou juntando o dinheiro *_*. Aline, vê se disponibiliza o preço ou quando você acha que vai custar o seu livro. Já estou roendo as unhas de tanto esperar.

    Beijos:***

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  26. POSTA SÓ MAIS UM!
    (por enquanto)
    *_*

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  27. Alineeeeee, posta pelo menos mais um . Eu tô quase morrendo aqui. Manda resposta de quando mais ou menos vai ser publica e quanto vai custar
    Por favor
    Bjos gata e parabéns

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  28. Você também gosta dos programas de casamento do Home & Health! OMG, não estou sozinha o/

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  29. Já tem uma previsão ou ideia de quando vai começar a vender o seu livro?

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  30. Por favor, só por favor, posta mais capítulos desta história, eu já estou viciada nesses personagens e na história, já li várias vezes só essa parte que está postado. Por favor não me mate de ansiedade!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

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  31. WOW, leitora nova !
    noosa viciei PRESCISO ler maiiis !
    posta logo, porfavor !

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  32. Qdo vc vai publicar o livro

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  33. Amei o livro e to na espera pra saber o que acontecerá com a minha querida lune o luan.
    e como será o encontra da lune com o phill?

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  34. Aline quando você vai - ou pretende - publicar o livro?

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  35. Aaai, pretender eu pretendo desde sempre, né, mas por enquanto não consegui nenhuma editora ainda :/

    Oremos pra que ela venha logo ><

    Beeeijos :***

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  36. Ah! E o encontro da Lune com o Phil será... como posso dizer?

    Inesquecível. IOHASHIOOIHASOHIA

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  37. Aline vc vai postar mais aqui no Blog?
    Sua historia é realmente incrível, e eu adoraria continuar lendo.

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  38. quero maaaaaaaaaaaaaaaisssssssssssssss

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  39. Você é muito cruel! Assim só nos deixa mais curiosa! E simplesmente não dá pra acreditar que essas editoras lesadas não querem publicar o seu livro. Alguém precisa publicá-lo, pelo amor de deus! Olhe o livro Sábado a noite e Os Sete, são uma porcaria e o seu que é bom ninguém quer. Isso é uma total falta de injustiça.

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  40. Eu jurava que a Lune era uma fada, mas depois eu li no wikipedia:
    Ninfa deriva do grego nimphe, que significa "noiva", "velado", "botão de rosa", dentre muitos outros significados. As ninfas são espíritos, habitantes dos lagos e riachos, bosques, florestas, prados e montanhas.
    E a mãe dela a chama de pequena noiva.

    Lis

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  41. Aline vc num vai mais fazer a publicação independente???
    pk eu preciso saber oqe vai acontecer nesse encontro :S

    **uma idéia vc poderia vender como ebook, caso a publicação independente não de certo...
    **a editora Underworld já qe ela é nova...

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  42. Por favor, posta só mais um! Estou muito curiosa em relação ao livro!

    qualquer novidade sobre a publicação você pode me mandar um e mail?! yohanawallen@hotmail.com

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  43. Alguma notícia sobre Nienna? a comu no orkut está parada há tempos =/
    bjin

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  44. Já é dezembro!!! Tô esperando o livro a um ano :( Aline esquece as editoras e publica por si só. Pode sair até mais caro, mas é melhor que esperar mais. Essa espera tá me matando.

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