domingo, 27 de setembro de 2009

Capítulo 3 ~ Coisas Incompreensíveis

Ah! A cidade grande… barulho, carros, aviões, fumaça e câncer. Fala sério, alguém realmente gosta de morar num lugar assim?

O.k., saindo do momento depressivo-nostálgico agora. Quando disse que daria tudo pela vida que tinha, talvez não tenha falado tão sério. Sim, eu daria mesmo, mas… não odeio morar aqui, é onde passei a maior parte da minha vida e Liège não é o buraco do mundo. Eu até gosto. E, também, sabe quando você está em algum lugar, sente ser totalmente o errado, porém, sabe que deve estar? É, talvez não. De qualquer forma, é o que eu sinto. Ainda creio existir algum propósito para todos esses anos em que me senti fora do lugar. Há anos não sei como é me sentir eu mesma.

Mais especificamente, desde que minha mãe me deixou neste lugar, com meu pai. Sim, deixou. O quê? Alguém por acaso pensou que ela me arrancaria dos braços doces de minha avó para me manter perto, ficar com a filhinha amada, ser mãe? Uma ova. Depois daquele dia, eu nunca mais a vi. Ela nunca nem apareceu para dar um “alô, filha imunda”. E logo descobri, também, que quando ela apareceu na porta do meu pai, mal sabia quem ele era. Eles tiveram um "caso" (sabe, esses “casos” relâmpagos depois de alguns goles de álcool) e ela desapareceu. Cinco anos depois voltou, dizendo: "você tem bela filha, parabéns, se vira com a garota". Ele me disse que não acreditou muito, inicialmente. Pra falar a verdade nem a reconheceu. Mas já falei sobre minha mãe, certo? Sabe Deus como, no fim ela fez lavagem cerebral nele. Mas eu reclamo? É claro que não, pois se aquela bruxa podre – sim, eu me sinto culpada por falar assim da minha própria mãe – não tivesse conseguido, eu (talvez) ainda estaria com ela. E meu pai é realmente, realmente, fantástico.

Então, se eu de repente tivesse a chance de voltar para o bosque, não seria com fogos de artifício. Pipocas, talvez.

Ah, e também tem Nara. Mas Nara merece muito mais do que um parágrafo rápido e sem importância. Mais tarde ela dá as caras por aqui.

Então, cá estou encostada na porta de vidro do meu quarto, olhando para o dia chuvoso lá fora e resistindo à tentação de ir para a varanda me molhar. Eu gosto quando chove. Me dá certa sensação de paz ver acontecer algo natural no meio do artificialismo que constitui essa coisa chamada metrópole.

Fui reflexiva demais, agora. Desnecessário.

— Lune, chérie, está pronta? – meu pai bate com cuidado à porta, já que ele não ousa entrar quando está fechada. E eu acho isso muito bom, afinal, já tenho elevações consideráveis abaixo do queixo e não me sentiria confortável em uma situação, mesmo ocasional, em que ele as descobrisse. Quer dizer, esse é o tipo de coisa guardada para alguém especial. Que pode nunca chegar a vir, no meu caso, mas esqueça. Além disso, o meu pai é daqueles que acreditam nos eternos onze anos. Continua dizendo, ainda hoje: "minha filhinha, tão pequenininha…".

— Sim, papai – disse, abrindo a porta do quarto, com a mochila no ombro. Ele me sorri, ajustando os óculos retangulares. Meu pai é um cara bonitão, sabe? Meio desajeitado, estabanado talvez, mas ainda sim é muito bonito. Faz pose de intelectual maduro, charmoso e solteiro. Ainda mais ultimamente, que anda se arrumando além do comum para o trabalho.

Ah, esqueci de dizer. Eu me chamo Lune. Lune Noire.

Noire não deve ser meu sobrenome, mas um tipo de segundo nome. Uma brincadeira sem graça da minha mãe, pelo menos é o que imagino. Não é o sobrenome do meu pai e não posso confirmar se é o dela, porque, bem, mamãe não consta no meu registro de nascimento. Na verdade, para mim, é meio confuso o fato de eu estar registrada como filha de Otto Johel Gautière, pois só o conheci com cinco anos e minha mãezinha, quando se trata de documentos, não existe. Sim! Veja só, pelo que diz meus papéis, eu não tenho mãe. Devo ter nascido de um pé de repolho.

Isso me faz concluir que: ou aquela mulher abduziu meu pai e o fez inconscientemente me registrar (sabe Deus como conseguiu isso sem apresentar um útero para justificar o nascimento), ou a certidão foi enviada pelos anjos. Um verdadeiro mistério, não acha?

Bom, ela pode ter oferecido uma grana gorda para o cara do cartório, também. Ou oferecido outras coisas.

Deixa pra lá.

O fato é que todos me chamam somente assim, minha carteira de identidade está assim, a carteirinha de estudante está assim. E eu gosto do meu nome, só não entendo o significado. Lua Negra, nada a ver. Quer dizer, eu pareço um Everest de chantilly. Papai costumava dizer, no inverno, para eu sair com roupas laranja néon, só para o caso de não conseguir me enxergar no meio dos flocos. Nem sequer meus olhos são escuros. Acho que por disfunção genética – mistura do cinza da minha mãe com o castanho do meu pai – meus olhos saíram… ah, bem, amarelos.

Sim. Amarelos.

Um amarelo estranho, mas ainda assim, amarelo.

Bem, na verdade, os raios é que são amarelos e em volta é quase, – ou meio – cinza. Sim, não dá mesmo para entender. E por favor, não comente nada, já tenho que agüentar muita gente dizendo, ou que é lente, ou que eu sou o anticristo. Eu não sei como isso aconteceu, mas não gostaria de ouvir mais do que já sou obrigada a suportar. O preconceito das pessoas me assusta.

Papai me leva todos os dias para a escola. Não é exatamente caminho para ele, mas ele sempre fez isso, não será agora que irá mudar mesmo que eu já esteja praticamente na reta final dos meus anos escolares. O maior problema disso tudo é eu chegar atrasada por sua causa, graças à demora para se arrumar. Não sei se devo arriscar uma pergunta inocente para tentar descobrir o que está levando essa criatura a querer ficar cada dia mais cheirosa, elegante e no mundo da Lua, mas por enquanto vou deixando meio quieto. Eu já suspeito mesmo, prefiro não confirmar.

Ao chegar à escola, desço do carro e corro até a porta, por ordens do meu pai, pois ele fica com medo de me ver resfriada. Eu, sinceramente, não sei por que ainda se preocupa tanto, já que, conforme os fatos, eu sou a criança que menos pegou doenças na história do universo. Com o total de, hum, nenhuma.

Isso mesmo, dá pra acreditar?

Nunca, nem gripe, nem sarampo, nem caxumba, nem micose.

Nem mesmo uma infecção, por brincar na terra e pôr o dedo na boca depois.

Também prefiro que você não fique fazendo comentários, isso já é estranho o bastante para mim. Cara, como eu queria ser normal. Sei lá, só uma conjuntivite para variar.

Enquanto corro para dentro do colégio, pisando nas poças e molhando toda a minha saia do uniforme, vejo alguém me esperando perto da porta.

— Lune! – Nara grita, visivelmente feliz, para que eu a localize no meio das muitas pessoas tão encharcadas quanto eu.

Nara. Uma vez vi num site que esse nome indica alguém que não se empenha muito em agradar as pessoas próximas. Bom, eu gostaria de poder dizer ao fracassado da internet que ele está errado. Você não conhece a minha Nara, amigo. Porque a minha Nara é a criatura mais doce, mais solidária e mais amorosa que existe na face dessa terra. Ela não se empenha em demonstrar carinho, não, sr.-sabe-tudo-errado-sobre-nomes. Ela faz isso naturalmente e pode ter certeza: as pessoas que ela ama se sentem as mais importantes do universo.

Nara é minha melhor amiga há anos, desde que eu mudei para cá e, um dia, a defendi de umas meninas bestas que estavam tirando onda só porque ela era gordinha. As garotas nunca mais se aproximaram de nós e eu nem lembro o que fiz demais. Elas de repente saíram correndo, caindo, tropeçando, uma loucura.

Pelo amor de Deus, a gente tinha acabado de aprender a dizer a idade usando mais de uma mão e o preconceito já existia. Meus amiguinhos da floresta eram mais evoluídos que isso.

Mas Nara, ao contrário de mim, não se importou com o que as meninas faziam, apenas porque não queria chatear ninguém. Muita gente acha isso terrivelmente idiota e, realmente, não é nada saudável, entretanto… caramba, existe coisa mais nobre? Eu acho que não.

— Oi, amiga – ela diz, arrastando as palavras, e me recebe com um abraço – como tem passado?

— Nara, a gente se viu ontem – digo sorrindo e lhe dou um beijo no rosto como cumprimento.

— É, eu sei – ela gargalhou – você está porca como sempre, vamos nos secar.

Longe da chuva, dou uma boa olhada para minhas meias e concluo que, no momento, elas estão variando entre o "imundo" e o "caso perdido". Não deviam nos obrigar a usar saia, principalmente em dias assim. Mas, sabem como é: "Nossa instituição é uma das mais respeitadas do país e nos esforçamos para manter a ordem exemplar. O uniforme serve para identificar nossos alunos caso seja ocorrido algum tipo de desrespeito contra a própria criança, a sociedade, ou a escola, sempre mantendo os indispensáveis traços do tradicionalismo". E blá-blá-blá.

Mas o que isso significa? Significa que o modelo ainda é quase o mesmo desde o tempo que mulheres não usavam calças. Tudo isso porque, um dia, um (a) babaca teve uma visão qualquer de alunos vestindo uniformes colegiais fofinhos, a achou linda e nos obrigou a seguir o padrão.

É.

Não que eu não goste de usar saias. Mas a gravata me incomoda.

Ah, em nosso colégio não é permitido entrar com o uniforme emporcalhado, por isso existem vestiários para que os alunos com vestimentas inadequadas possam dar um trato na situação. Também não é permitido entrar com os sapatos denominados "externos" – apenas um nome bonito para chamar o que você calça na rua – portanto todos têm de trocá-los. E tudo isso é para – eu me pergunto se cada orientador daqui recebe uma apostila com frases prontas para decorar, porque, é incrível, todos eles falam sempre a mesma coisa, todos os anos – "ensinar aos nossos alunos que os bons hábitos adquiridos na escola são mais que fundamentais, são um padrão de vida, formando, assim, cidadãos exemplares".

Na real, eu acho que a diretora viaja demais.

Qual outra explicação para por o nome do Papai Noel num colégio? Sim porque, pra quem não sabe, o famoso Papai Noel conhecido no mundo todo, originalmente, era São Nicolau. Por isso nosso uniforme é vermelho e branco. Dizem que antigamente era verde. Ah, sei lá.

Mas, quanto aos sapatos, eu nem reclamo muito, já que os internos são mais bonitos. Vermelhos. Me sinto a própria Dorothy, pena que não posso ter um cachorro. Papai é alérgico.

Nara abre seu próprio armário e me estende a toalha. Se tem alguém que verdadeiramente me conhece eis a pessoa. Nara sabe que eu nunca trago toalhas. É uma forma de me revoltar contra a mania lunática e obsessiva por higiene desse lugar.

Enquanto enxugo minhas pernas e assisto a arrumação sistemática de minha amiga – meias empilhadas do lado direito, mudas extras do uniforme separadas uma em cada cabide, essa coisa toda – a pergunto se verificou em que sala vamos ficar nessa imensa instituição de ensino.

E ela me lança um sorriso inspirador. Aqueles do tipo bem feliz, silencioso e derramando ansiedade.

E eu não entendi o que ele significava.

Depois de notar que não entendi, Nara revira os olhos, bufa e explica, como se estivesse ensinando uma criança de três anos a somar:

— Lune. Qual é o seu maior sonho desde que pisou aqui?

— Subir na árvore do pátio três! – eu respondo de imediato, feliz por raciocinado tão rápido.

Pela cara dela, respondi errado.

— Não, Lune. Sabe aquele antigo sonho seu, de estudar num bloco todo verde, cheio de plantas…?

Aí eu saquei.

Um sonho, é um sonho que se realiza – como já havia dito Cinderela.

Termino de vestir as meias limpas – cedidas por Nara – numa rapidez ímpar e nós atravessamos praticamente a escola toda. Maravilhoso destino. O único dos blocos da nossa escola que é completamente ao ar livre. Tá, a questão não é ser só ao ar livre, mas há muita grama nele. Muitas flores. Um pequeno lago artificial, com peixinhos. Até uma árvore realmente grande, muito maior do que as desse bloco e dos outros também.

Até mesmo uma horta. E coelhos.

Bom, é claro que existe uma explicação para toda essa área verde. Aqui também é onde se instalam todos os laboratórios. Inclusive, se me permite dizer, são muito legais. Principalmente o que tem uma simulação do ecossistema num negócio gigante de vidro, do tamanho de uma parede. Sem contar a fazenda de formigas. Eu adoro a fazenda de formigas.

Por toda a minha vida estudantil no Saint-Nicolas, cobicei as salas espaçosas, as portas de vidro e janelas grandes. E agora estou numa.

— Nara, eu não acredito – disse pra ela enquanto meus olhos cintilavam.

Eu corri imediatamente para conseguir o melhor lugar perto dos vitrais e sentei feliz da vida, lá no fundo, na penúltima mesa. Dava até para sentir o cheiro da grama molhada. Nara se sentou na minha frente e começou a organizar suas coisas enquanto eu admirava a paisagem verde e úmida do lado de fora. Não via a hora de apreciar tudo aquilo de perto. Por muito tempo, a escola foi uma tortura para mim. Ficar o dia todo sentada numas cadeirinhas pequenas dentro de um quadrado de cimento nunca foi muito confortável para mim. Principalmente quando as salas tinham como paisagem apenas um corredor com mais salas. Era totalmente claustrofóbico.

Juro, me desliguei completamente do mundo durante estes minutos de perdição. Tanto que levei o maior susto ao escutar uma voz nada comum aos meus ouvidos.

— Olá… – ouço o tom animado, vindo da carteira de trás.

— Ah… está falando comigo? – me viro, surpresa. Não sei se ele acabou se assustando com minha atitude brusca, mas de repente sua feição mudou. O sorriso charmoso dissipou-se em algo desajeitado assim que o vi. Olho para Nara com uma expressão de interrogação, a fim de verificar se o "olá" não era destinado a ela, mas minha amiga estava tão atônita quanto eu.

Ah, não.

Depois de alguns segundos de silêncio, como algum tipo de clique, o cara desatou a falar, do nada.

— Ah, me desculpe, não sei o que me deu, mas eu vi você olhando lá para fora e… senti vontade de conversar com você. Desculpe se te atrapalhei… eu realmente…

E calou a boca.

— Não, tudo bem… – eu disse cuidadosa, mas ele continuou calado, com os olhos em mim. O cara é um tanto confuso. Tentei procurar algo para falar, mas também não achei nada. Para nossa sorte, depois do que pareceu serem séculos, a orientadora entrou na sala.

Nem um minuto depois, um bilhetinho muito bem dobrado cai sobre minha mesa assim que a mulher começa a declarar toda a política da instituição, a mesma que cita todos os anos.

Desdobro o papel e vejo uma caligrafia torneada. Era de Nara.

É claro, quem mais me mandaria um bilhete? .

Lune, de novo? O que você tem, afinal?

Rabisco a resposta logo abaixo, com minha letra fina de extremidades exageradas. Um contraste horroroso com a dela.

Eu gostaria muito de saber também.

13 comentários:

  1. aaaai *-* C-A-R-A-M-B-A :o UDHASOIUDHUI vc escreve muuuuito beeem Aline, -qiso, IHDOIUASDHASIUD muito lindo cap 2/3, quero um pai igual da LUNE -qqqq
    realmente mto boom,

    beijos :*

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  2. O-B-R-I-G-A-D-A!!

    Muuuuuito obrigada mesmooo!! *-*

    IOHAHIOAOHIA o pai dela eh o máximo, ok, ele eh meio tapado, bonitão e mega sexy ;D

    Mas vc vai adoraaaaar o próximo capítulo!!

    Não sei qdo vo postar ainda, mas não vai demorar mto, acho!!

    BEEEEIJOS!!
    :***

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  3. aaah, que lindo , naao demore nao demore,

    tá, eu tenho que confessar, tenho uma tara por homens tapados, bonitoes e sexys- qqqq, UISAHDAOSIUDHASOIDHASDUI mas eei, quanto aos comentarios, eu resolvi o problema, pooorem eu tive que tirar o layout :S era ele que tava impedindo, maas ei, tem coragem de me ensinar como colocar fotos como "plano de fundo"? tipo o daqui *-* mega lindo, e ainda sim, deixar como comentar, ISADHASIUODH eu nao ligo se vc me ensinar em ? UIHSDIAUSHDASUDIO

    beeijos Aline :*

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  4. Então, eu posso te ensinar siiiim!! dá ateh pra colocar o msm plano de fundo, acho, eu soh preciso daquele template pra ver o código dele.

    Mas eu tbm não sei mexer direito @_@

    Então, se as primeiras experiencias não funcionarem, não tenho NADA a ver com isso OIHAIHOAIOHAOHIA

    Acho q vai ser mais facil te ajudar por msn, a hora q a gte se encontrar (pq eu acabei de te add, há) nós vemos isso aih.
    Eu tbm tenho q arrumar o meu, pq ele tah com um troço branco em baixo q eu não sei da onde veio e_e'

    Beeijos :**

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  5. oi (: obrigada por acha o meu blog divertido, por seguir... valeu mesmo :B Você escreve muito bem sabia? Que bom.

    Beijos, sucesso aí :) Volte sempre que quiser!!

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  6. Gostei muito desse capítulo!

    Beijos pra ti, Aline!

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  7. Ah, perfeição de escrita, né guria!!!

    Poste mais, sempre aí.

    Tens uma seguidora fiel e fã ;)

    Beijões

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  8. Aiiii, brigada, brigada, brigadaaaa, pra todos vcs!!

    Significa mto pra mim *-*

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  9. olá
    vi seu comentario no meu
    poxaaa fico muiiiiito feliz que vc tenha gostado
    eu também escrevo
    ainda nuam tive tempo de olhar o seu blog direito mas vou olhar... sorry
    eu simplesmente amoooooooooo anne and lestat

    vamos manter contato?
    hmm
    pode me seguir q vou seguir vc
    ah e tenho um outro que to começando eh o neroargentoeciliegio.wordpress.com
    bjssssss

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  10. adorei esse capitulo =D
    hehe
    adoro esses tipos de escolas colegiais ^^

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  11. li, gostei mt mesmo *o*
    P.s: ainda bem que eu li a apresentação, caso contrário eu ficaria louca procurando o cap. 2 :D
    hauahuah

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  12. Poxa, vc escreve tão bem.Amei esse seu vocabulário tão extremista e intelectual, meus parabéns , estou amando a históriaa.........está ficando cada vez melhor, também escrevo mais acabo de perceber que preciso melhorar e bastante
    bjos

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